sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ENTREVISTA SOBRE O BRANDS LIKE BANDS FESTIVAL - O PRIMEIRO FESTIVAL DE EMPRESAS (8, 15 E 22 DE SETEMBRO // HARD ROCK CAFE)


 
Nos dias 8, 15 e 22 de Setembro vai decorrer no Hard Rock Café em Lisboa o primeiro festival de bandas de empresas: o Brands Like Bands Festival. O organizador, Fernando Gaspar Barros, explica melhor a iniciativa.

Meios & Publicidade (M&P): Existem muitos casos de empresas portuguesas em que os trabalhadores criaram bandas? Vai ser fácil criar o cartaz de bandas para o festival?

Fernando Gaspar Barros (FGB): No percurso que temos feito dentro das empresas, onde transportamos, de diversas formas, o universo das bandas para as marcas, temo-nos apercebido desta realidade, de empresas que têm as suas bandas e de muitas que têm músicos e que só precisavam de um incentivo para se juntarem, ensaiarem e tocarem juntos. Deste modo, não tem sido difícil termos bandas para o festival. Na zona de Lisboa, por exemplo, existem cerca de 20 destas bandas.

M&P: O que leva as empresas a promoverem ou apoiarem estas iniciativas?

FGB: Numa primeira fase, as sinergias que são criadas internamente, que são críticas num momento de turbulência como o que vivemos actualmente e que resultarão num ambiente mais profícuo à criatividade. Aqui, no fundo, o que muda é o estímulo de modo a considerar estas mesmas sinergias como elemento central da criatividade, assumindo-se esta como necessária para a criação de valor, por via do combate à desmotivação, mobilizando comportamentos e estimulando uma mudança de atitude pela positiva. E a música, neste sentido, assume um papel preponderante. Basta ver a presença que a música tem na vida das pessoas quando estas vão, estão e saem do trabalho. Depois destas sinergias internas é reunir essas empresas num mesmo espaço de uma forma mais inovadora, criativa e cativante, criando-se, nesta segunda fase, sinergias entre as mesmas.

M&P: O festival do Hard Rock Lisboa é inspirado no Battle of Corporate Bands, promovido nos Estados Unidos pela revista Fortune. Pode dar uma ideia de como é que as empresas nesse país encaram as bandas corporativas?

FGB: Com toda a naturalidade. Mas em Portugal não é diferente o que as empresas em Portugal necessitavam era apenas de um estimulo, que a Brands Like Bands lhes veio trazer. As nossas marcas, as nossas empresas têm tudo, precisam às vezes é de ser desafiadas.

M&P: No fim de Setembro vai voltar a organizar a conferência Bands Like Bands. O que pode adiantar sobre a edição deste ano? Quais as novidades?

FGB: Este ano teremos a quinta Conferência. Creio que não haverá muitas que tenham esta regularidade. Tal deve-se principalmente aos nossos parceiros e todas as pessoas que têm participado desde 2009 na nossa mesa redonda e que já foram vinte uma, entre músicos e gestores. Este ano estaremos integrados na programação da Lisbon Week e estamos em conjunto a tentar fechar algumas coisas. Após esta conferência e porque esta já é a quinta conferência, consideramos que é a altura ideal para fazermos uma reflexão de modo a introduzirmos alguns inputs, que consolidem mais o nosso posicionamento e do nossos parceiros, que é a da inovação e disrupção, dizer as coisas de uma forma clara, sem os habituais clichés e lugares comuns e que, acima de tudo, traga valor acrescentado a quem marca presença e quem apoia a Conferência Brands Like Bands.

M&P: Já agora, há alguma banda corporativa que recomende?

FGB: Seria uma tremenda injustiça destacar aqui uma. Não é ser politicamente correcto gosto de todas as que conheço, principalmente porque, não obstante os seus compromissos profissionais e pessoais, são pessoas que nunca deixaram de continuar com os seus sonhos e paixões. São um exemplo para todos nós, até para alguns músicos profissionais.

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