segunda-feira, 8 de setembro de 2014

COMEÇOU O II.º FESTIVAL BRANDS LIKE BANDS.


Com a pouca luz existente foi Carlos Tavares com o Grupo Musical da CMVM e os WannaBeABand da Maksen os responsáveis por iluminarem o Hard Rock Cafe com as suas actuações. Em vez do frio que também não apareceu, tivemos um ambiente bem quente, com rajadas sopradas de grande convívio (onde não estavam apenas as empresas que iriam a actuar nessa noite, como foi o caso da Liberty Seguros) e que nos fizeram sair a todos, os que tocaram e assistiram, de alma lavada.



A começar a grande surpresa e expectativa: «O Presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, toca e tem uma banda na empresa?» Foi esta a pergunta mais frequente durante as últimas semanas. Pois, não só toca como está muito bem acompanhado com uma grande banda e um belíssimo coro, que desfiou um belo repertório que não é habitual em paragens como o Hard Rock Cafe mas que resultou muito bem.


A noite começou então com «Rosa Albardeira» um tema de João Gil e João Monge, seguido de «A vida», um original do próprio Carlos Tavares e João de Deus. Outro grande tema se seguiu, desta feita sobre o País dos Agachadinhos, que se chama «E se nos levantássemos», também de Carlos Tavares e de Nicolau Santos (director-adjunto do semanário Expresso e co-apresentador de Expresso da Meia-Noite).


Eis que depois é chamado Vitorino ao palco para cantar a «Bola de Trapos». Contra todas as expectativas dos presentes o vocalista dos Xutos & Pontapés acabou por não subir também ao palco isto porque, segundo os “desafiadores” Carlos Tavares e Vitorino, estes acabaram por não querer desencaminhar Tim, que estava de férias na Zambujeira. Esta música acabou com o coro a gritar golo mas com Vitorino a acrescentar que tinha sido golo sim mas da Albânia, fazendo desta forma menção ao jogo entre Portugal-Albânia que tinha terminado minutos antes e com a derrota da selecção nacional.


 

No final um tema que arrepiou muita gente na assistência, o catártico «Regras da sensatez» de Rui Veloso e Carlos Tê. Podíamos fazer aqui uma citação deste tema mas o melhor será ouvi-lo na íntegra. Muitas palmas, acompanhadas de uma suspiração bem profunda trazida do fundo da alma, por uma actuação tão intimista e onde com estas músicas o Presidente da CMVM também se deu a conhecer a outro nível.

 


Com o frio definitivamente de parte sobem ao palco os WannaBeABand da Maksen e nada melhor que começar com o hino mais celebrado de sempre e sobre o Verão, que é «Summer of 69» de Bryan Adams, tema que serviu para se soltarem no palco e soltarem igualmente o público presente que interagiu sempre com a banda… Banda que representou muito bem alguns clássicos da música moderna portuguesa, como foram os casos de «Não sou o único», «À minha maneira» e «Casinha» dos Xutos & Pontapés e «Aqui ao Luar» original dos Sitiados e celebrizado pelos «Resistência», onde um dos elementos destes últimos teve a oportunidade de ver esta interpretação dos WannaBeABand.


 

Estes «Filhos do Rock» que suaram até às estopinhas não se ficaram por aqui trazendo também à barra clássicos como «Walking on sunshine», «Proud Mary» e dos Bon Jovi «It’s my life», cantado como se  de um Manifesto à resiliência se tratasse , tão bem patente no ADN da Maksen, «It’s my life, it’s now or never.»

 



À falta de mais temas e de algumas cordas da guitarra, tal não foi a energia em palco, os WannaBeABand acabaram como começaram «(…) Back in the summer of '69(…)», música de Bryan Adams dedicada a Portugal, porque foi neste ano de 69 que o Bryan Adams veio ao nosso País passar férias, sendo esse um dos verões mais marcantes da sua vida, como diz na música "the best days of my life". 


E os “best days” deste II.º Festival Brands Like Bands ainda vão no início, mas já prometem… E muito!

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