quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MÚSICA & COMÉDIA

Depois da parceria entre George Harrison (Beatles) e os Monty Python a comédia tornou-se novamente parceira da música, trazendo-lhe um relevante valor acrescentado face ao cenário actual que a indústria musical atravessa. Bem, no fundo a comédia nunca deixou de estar presente se tivermos em consideração as personalidades de John Lennon, David Bowie, Lou Reed, dos  Devo ou até de uns Clash, onde revelam em parte essa sua característica em algumas músicas do “Sandinista”, sétimo álbum da banda e considerado dos mais “sérios”.

O que mudou foi que a relação entre banda e público deixou de ter intermediários. Ou seja, se tenho que pagar pela realização de um vídeo porque é que terei de estar refém se a estação de televisão coloca em antena ou não? Ou se coloca, se coloca muito ou poucas vezes durante o dia? E quando em alternativa tenho um canal (Youtube) onde o mesmo vídeo está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana... E, mais importante, posso identificar o meu público e ser mais assertivo em acções futuras. E ainda... onde esta é a plataforma de eleição onde as pessoas ouvem música... sim, meus senhores e minhas senhoras é no Youtube.

Aliar a comédia a um vídeo aumenta-lhe as hipoteses de visualizações, devido à sua viralidade, de ser comentado. Espalha god-will  e alavanca a banda na gestão da sua marca.  Ou isto... ou então aliar grande tecnologia aos vídeos, ser a última grande estrela da Disney ou assumir uma postura de pateta e ficar conhecido por isso até aos últimos dias da sua vida.
 
2012 foi, de facto, um ano de destaque para os músicos que conjugaram a comédia aos seus vídeos como foram os casos supreendentes de Aimee Mann (com quase meio milhão de visualizações) e de Benjamin Gibbard:

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